segunda-feira, 28 de julho de 2008

sexta-feira, 25 de julho de 2008

SHOW EXCLUSIVO NXZERO NO HANGAR110!

A Saraiva vai te levar para assistir ao Nx Zero bem de perto, serão somente 650 convidados, muita música boa e você ainda participa do sorteio de prêmios especiais, mas e ai o que você precisa fazer?"Compre o CD AGORA + 2 Produtos do selo Arsenal Music na Saraiva e ganhe o convite na Hora"O show será realizado no dia 29 de julho no Hangar110.Para ver a lista dos produtos que você pode comprar clique [ http://www.ftus.blogger.com.br/cartas_promo_sairava_lco.jpg ]

flw :@

NX Zero e o desafio de Agora

“Rola uma lenda sobre o segundo CD de uma banda. Se o trabalho mostra que o grupo veio para ficar ou não”. A frase é de Di Ferrero, vocalista do NX Zero, e mostra o momento que a banda paulistana vive com o lançamento do álbum Agora. Depois de dois discos de ouro – um pela vendagem do DVD 62 Mil horas até aqui (mais de 25 mil cópias) e outro pelo CD homônimo, lançado em 2006, que vendeu mais de 70 mil unidades –, o desafio do grupo é se manter no caminho que o alçou ao posto de queridinho dos adolescentes e sucesso nas FMs.
No que depender dos fãs, que já colocaram Cedo ou tarde, do novo trabalho, nas primeiras posições das paradas das rádios, o segundo álbum tem tudo para consolidar o sucesso da banda de rock mais popular do Brasil atualmente. Com 15 faixas, o CD apresenta um som que vai além do rock melódico, usando referências do reggae e até da música erudita. “Escrevemos na estrada, entre shows e entrevistas”, conta Di, que diz ter sofrido com crises de gastrite por causa da responsabilidade do novo trabalho.
“A sensação de cobrança acabou na hora em que entramos no estúdio para gravar”, diz o guitarrista Fi Ricardo. “Tivemos duas semanas para lapidar as músicas, mas estávamos confiantes, e tudo correu bem”, completa Dani Weksler, baterista, que namora a cantora baiana Pitty. Temas como desilusão amorosa, saudade e inveja estão presentes nas canções, compostas quase sempre por Di e Gee Rocha, que toca guitarra e faz os vocais do grupo.
O repertório tem ainda a faixa Silêncio, de Lucas Silveira e Tavares, do Fresno; a influência do rap na participação do cantor Tulio Dek em Bem ou mal e Além das palavras; e o hit Apenas mais uma de amor, de Lulu Santos. “Queríamos gravar uma música de um artista conhecido e acabamos chegando a Lulu Santos. Ele é uma unanimidade. Todo mundo conhece”, diz Dani. “Pensamos também em tocar Oceano, de Djavan”, conta Gee.
Os meninos são cautelosos quando o assunto é a fama: “A gente não liga”, desconversa o baixista Caco Grandino. “Somos apenas cinco brothers fazendo um som”, diz Fi. Com mais de sete anos de estrada e troféus como o de melhor cantor e o melhor grupo no Prêmio Multishow 2008, a banda sonha com uma carreira internacional. “Eu já estou fazendo aulas de espanhol”, brinca Di, que fez um dueto com a canadense Nelly Furtado em All good things.
P.S.:Essa entrevista é do dia 16/7; mais eu achei bem do caralho :]

Faixa a Faixa

Cedo ou tarde - “Uma das músicas mais especiais do álbum. É uma homenagem ao pai do guitarrista Gee, que morreu quando ele tinha 2 anos”, conta o vocalista Di. É o hit do álbum, está em todas as paradas das rádios.

Daqui pra frente – “A primeira música que compusemos para o disco, há mais de um ano”, diz o baixista Caco. O público já conhece a faixa do programa Família MTV.

Entre nós dois – “O Gee fez essa música sozinho, no estúdio que o Caco tem na casa dele”, afirma o baterista Dani. É uma balada romântica sobre o desejo de estar junto da pessoa amada.
Bem ou mal - A canção tem rimas de rap do cantor Túlio Dek. “Pensamos em colocar o MV Bill, o Mano Brown (do Racionais MC’s) ou Chorão (do Charlie Brown Jr.), mas o Rick (Bonadio, produtor) nos apresentou o Túlio, que, como a gente, está começando, e rolou superlegal”, conta Di.

Além das palavras - É uma continuação da música Bem ou mal, afirma o guitarrista Fi. Com batida romântica, a canção aborda as desilusões amorosas. O rapper Túlio dek também participa.

Silêncio - Um presente de Lucas Silveira e Tavares, da banda Fresno. “Eles viram que a gente estava correndo para terminar o álbum e compuseram essa faixa como se fosse eu e o Gee”, afirma Di. A canção é uma das mais românticas do CD.

Segunda chance – “Mais uma vez o Gee quis fazer tudo sozinho”, brinca Dani. “Ele gravou em violão essa música”. A faixa foi composta em dezembro do ano passado e é a continuação de Uma chance, do trabalho anterior.

Cartas pra você - A música acústica entrou para o disco de última hora. “Fiz a letra em três minutos”, diverte-se Di. A canção substituiu a faixa Incontrolável.

Tudo bem – “Foi a letra mais difícil da minha vida”, confessa Di. Dançante, a faixa foi inspirada nas bandas The Used e Incubus.

Nunca mais – “Essa foi a segunda música que compusemos para o CD. O arranjo deu um trabalhão”, diz Caco. “Tivemos de gravar várias vezes”, completa Gee.

A melhor parte de mim – “É a letra em que eu consegui expressar tudo o que eu sentia”, conta Di. A faixa inicia lenta e melódica e cresce no final.

Inimigo invisível – “Essa música é para ouvir dirigindo a 100 km/h, bem alta”, desafia Caco. “É a mais pauleira, a mais hardcore do CD”, conclui Gee.

O destino - Com clara influência do reggae, a canção tem a melhor letra do álbum, segundo Di.

Diferenças - Inicialmente, a música se chamava Cemitério. “Tem um refrão lindo. Como se estivéssemos sentados em nuvens”, filosofa Dani

Apenas mais uma de amor - Canção de Lulu Santos, músico que é uma “unanimidade”, segundo Gee.

EXCLUSIVO: Di Ferrero comenta “Agora”, novo do NXZero


Di Ferrero, vocal do NXZero, está radiante com a passagem do grupo pelo tão temido filtro do segundo álbum. “Agora” já é sucesso e a banda colhe os louros pela repercussão do repertório do CD, com “Cedo ou Tarde” figurando entre as canções favoritas do público. As principais rádios e TVs brasileiras que o digam: a música é hoje a mais pedida do país. Sobre a resposta recebida pelo álbum “Agora”, as misturas cada vez mais freqüentes do pop rock do NXZero com vertentes como rap e reggae, as participações do rapper Túlio Dek em apresentações da banda e as últimas novidades da agenda dos rapazes, Di Ferrero deu uma palavrinha com Virgula nesta tarde, por telefone.


Como vocês comparam a repercussão que o “Agora” está tendo em relação a que os álbuns anteriores tiveram?

O “Agora” deu uma causada. A repercussão está legal para caramba e o melhor é que estamos superando aquela lenda do segundo CD, tipo quanto a ser difícil repetir o sucesso do primeiro. Sempre fica aquela expectativa em relação a como a galera vai reagir e uma certa pressão, no sentido do álbum ter que bombar. Felizmente, todo mundo está curtindo.


O NXZero está flertando cada vez mais com gêneros como rap e reggae. No caso do reggae, rolou o Estúdio Coca-Cola Zero com o Armandinho. No caso do rap, o Túlio Dek tem feito participações em shows de vocês. Como vocês entendem a identidade da banda no contexto dessas aproximações?

Acho isso muito louco. O NXZero tem características que foram a essência da banda; essas não podem mudar. Mas conforme fomos ganhando experiência na estrada, que é uma grande faculdade, foi dando vontade de experimentar com outros sons. O Brasil tem um leque gigante de possibilidades musicais, tanto que os gringos piram aqui. Essa diversidade de influências apareceu mais no “Agora”, que tem mais presença de músicas com piano e cordas, tipo violino, por exemplo.


Como rolou a idéia de inserir o Túlio nos shows do NXZero?

O Túlio é brother. Já rolava essa empatia antes. Calhou de ele estar com o Rick [Bonadio], nosso produtor. Estávamos até pensando em outros nomes, mas quando o Túlio mandou umas rimas freestyle, tivemos certeza de que ele era o cara.


Vocês acham que o pop rock brasileiro tem uma linguagem própria, autêntica? De que maneira o NXZero se insere na tradição desse gênero no país?

Acho que não dá para dar um nome exato para o que o NXZero faz. Cada pessoa interpreta o som que a gente faz da maneira que achar melhor, assim como interpreta o que é pop rock nacional como achar melhor. Eu acredito que pop rock brasileiro é literalmente aquele mais popular: bandas como Charlie Brown Jr. e O Rappa, por exemplo.


Como vocês vêem o enorme interesse do público infanto-juvenil pela música de vocês? TV Xuxa, Capricho e Nickelodeon, por exemplo, têm recebido o trabalho do NXZero muito bem...

É animal ver a galera crescendo junto com a gente. Hoje vejo uma garotada vindo falar comigo para dizer “meu, eu toco por causa de você”. Você participa da vida da pessoa, sabe? É a mesma coisa que vivi em relação a bandas como Raimundos, Charlie Brown Jr, isso para ficar apenas nas nacionais. Eu curto muito falar nisso. Nessa possibilidade de tocar mais cedo, para um público mais jovem, ou numa balada, para um público mais velho. É isso que permite também que nós participemos de programas tão diferentes, super visados. Acho ainda que o público jovem se identifica por causa da nossa idade também... Nós também somos super jovens.


Outras novidades do NXZero que devem aparecer em breve?

Uma coisa muito legal que está rolando agora é que vamos apresentar o Meus Prêmios Nick 2008, do canal Nickelodeon, além de estarmos concorrendo na premiação. Outra novidade é que fizemos uma gravação para o canal Boomerang que vai passar em toda a América Latina. Falamos até em espanhol. Foi bem legal.


Nx Zero na Mix :D

Não perca, Nx zero na rádio mix dia 28 de julho ás 21:00.
Não mora em SP? gostaria de escutar? Acessa esse link e seja feliz õ/
Click em 'ouça agora'
[http://mixfm.ig.com.br/]

Eles vão selecionar 02 ouvintes com acompanhante pra assistir o Segundas Intenções Especial de Aniversário com o NX Zero, nesta segunda-feira, 28 de julho, às 21h00. Tá a fim? Mande um e-mail para >segundasintencoes@mixfm.com.br com seu nome completo, telefone e idade. Na segunda-feira a Mix liga pros dois ouvintes sorteados. Desta vez só vai valer pros ouvintes de São Paulo, porque está em cima da hora, mas agüenta aí que eles devem fazer isso mais vezes.

beijos ;*
By: Jeanne :D

segunda-feira, 21 de julho de 2008

nx na tv :D

amanhã (22/O7) no site do Caseta e Planeta ao vivo !
(http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM858383-7822-NX+ZERO+VIRA+AO+CASSETA+E+PLANETA,00.html)

sabado (26/O7) no ALtas Horas (rede globo) !

segunda (28/O7) na Hebe (sbt) !

NÃO PERCAM !!

Entrevista: Meninos do Nx falam sobre comprar com a capricho!



Nós já sabíamos que eles tinham uma coleção gigante de tênis e bonés, mas descobrimos recentemente que alguns integrantes do NX Zero adoram comprar tudo que vêem pela frente. Exemplo? Di adora comprar lustres ("Não sei porque comecei com essa mania"), Dani gasta tudo com CDs e DVDs e o Caco, o mais consumista de todos, chegou a comprar um pônei!
O bate-papo aconteceu numa tarde fria em São Paulo, nos estúdios da TV Boomerang, onde 100 meninas sortudas esperavam ansiosamente o início das gravações do programa BoomBox. CAPRICHO: Gee, estamos curiosas. Vimos você no shopping Iguatemi (SP) carregando muitas sacolas de compra com a sua namorada . Aquelas compras eram dela ou suas?
Gee: Minha namorada queria comprar umas coisas lá e eu fui com ela, mas acabei gostando de um tênis e comprei pra mim. Mas é sempre ela que compra lá.
E você é consumista? O que você mais gosta de comprar?
Gee: Sou bastante. Gosto de comprar equipamento eletrônico. Câmera, lente de fotografia, guitarra e bastante roupa também.
E vocês?
Caco: O Di também é consumista. Ele gosta de comprar lustres. Ele vai naqueles antiquários e compra lustres antigos.
Como assim?
Dani: Ele tem um quarto só de lustres. É sério.
Di: Eu curto. Não sei porque comecei com essa mania.
Explica isso direito, Di. Você vê um lustre, gosta e compra?
Di: (risos) Mais ou menos. Gosto dos modernos e dos antigos...
Dani: Ele também já pensou em colocar lustres no show...
Di: Eu até evito falar muito porque ninguém entende isso.
E de onde vem esse gosto?
Caco: É que o avô dele era dono de um antiquário
Di: Apesar de eu não ter muito contato com ele, meu avô tinha muito dessas lojas. Acabei gostando.
E você tem um que seja especial, muito legal?
Dani: O de golfinho é massa!
Di: Esse é o preferido do pessoal (risos).
Caco: Tem um de bailarina que é irado também...
E qual é o mais caro?
Di: O mais caro de todos foi um que paguei uns R$2.000. É mais moderno, que tem umas gosmas dentro que ficam se mexendo. Tem de todos os estilos, novos e mais antigos.
Gee: Aquele que ele trocou o carro pelo lustre (risos). Tô brincando. É mentira...
Então todos da banda são consumistas?
Dani: Eu gasto com CD e DVD.
Caco: Eu abri um rancho (risos)...
Gee: O que mais gasta é o Conrado (Caco). Ele gasta em pequenas coisas, por exemplo, sempre que a gente almoça em qualquer lugar, se tiver alguma revista, ou qualquer coisa, ele vai comprar.
Dani: Fone de ouvido! Quantos fones de ouvido você tem, Caco?
Caco: Olha... Contando com aqueles dois últimos que eu emprestei pra alguém aqui e ele perdeu...
Di: Não fala assim... Eu perdi sem querer (risos)
Caco: Eu tinha uns oito...
Dani: No dia que a gente foi gravar o clipe, Caco sumiu e voltou com um edredom (risos)
Di: É verdade! E ainda justificou dizendo que estava em São João da Boa Vista e que lá era a cidade dos edredons! (risos)
Caco: Comprei mesmo! Comprei porque eu passava frio no ônibus!
Mas, Caco, você sai comprando tudo que vê pela frente?
Caco: Isso! Eu já comprei um pônei porque eu achei bonitinho, mas aí cheguei em casa e não tinha onde colocar.
Di: Fora os baixos que ele tem...
E o Fi? É consumista?
Fi: Não. Eu tô juntando pra comprar um submarino (risos)
Mas agora chega de compras. Vamos falar de música. Como foi a repercussão da música “Cedo ou tarde”?
Di: Na verdade, a expectativa foi com o CD inteiro, já que ele é a prova de fogo da banda. “Cedo ou tarde” é o primeiro single, mas não é uma música paulada, como todo mundo esperava. Mas a música foi muito bem recebida. Muito mais do que eu esperava, tanto o clipe quanto a música.
E vocês já estão pensando nas próximas músicas de trabalho?
Di: A gente faz bastante enquete no site e no orkut, pra ver o que a galera gosta, mas já temos algumas em mente, tipo “Daqui pra frente” ou “Entre nós dois”.
Gee: É muito cedo pra falar, mas acho que, daqui pra frente, essas músicas são uma grande opção. Tem também “Cartas pra você” e “Silêncio” (risos)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Nx zero na tv!

éééé, o nx estará participando dos programas:
O melhor do Brasil - Record - neste sabado dia 19 de Julho..
Altas horas - Globo - dia 26 de Julho
não percam $:


beijos :*

Um dia na vida do Nx Zero

http://ego.globo.com/Gente/0,,CBU7-9804,00-UM+DIA+NA+VIDA+DA+BANDA+NX+ZERO.html

Entrevista G1 com Gee Rocha;

Qual a principal diferença do primeiro trabalho e “Agora”?
A gente amadureceu. O engraçado desse novo disco é que tivemos pouco tempo pra fazê-lo. Durante o ano passado, eu e o Di “colávamos” em casa e já fazíamos uma máscara(rascunho) da música. A grande maioria das canções desse disco a gente fez em violão e voz. O único momento que a gente juntou a banda toda para fazer as músicas foi em janeiro.

Vocês gravaram no meio da loucura de turnê ou deram uma parada?
Não, nem paramos até agora. Para produzir esse disco, por exemplo, a gente gravava de segunda à quinta, aí sexta, sábado e domingo tinha show. E tinha dia que a gente ia fazer programa de tarde e gravava a noite. A diferença do primeiro disco para esse é que tivemos outras influências.

Tem como citar algumas?
Teve muita coisa, eu escutei bastante John Mayer, Norah Jones, um monte de banda assim. Banda de rock também, tipo The Used, AC/DC.

Uma coisa que chamou atenção foi inserção de instrumentos como violino e piano na música da banda. Quem teve essa idéia?
Foi meio que em parceria. A gente já estava fazendo as músicas e eu comprei um piano digital. Queríamos colocar outros elementos que não tinham no outro disco, para ter um NX mais maduro. Não mais calmo, mais agressivo até. Eu aprendi a tocar piano na hora, o Rick [Bonadio, produtor e empresário da banda] tocou bastante piano também. O Eric Silver gravou os violinos. Colocamos até o [rapper] Túlio Dek, que fez uma participação em “Bem ou mal”.

Como rolou esse convite pra ele participar de “Agora”? Já conheciam o Túlio antes?
Na real, antes de conhecer o Túlio Dek, eu queria que o MV Bill fizesse uma parceria com a gente. Nem chegamos a falar com ele nem nada, é uma coisa pessoal, eu admiro muito o trabalho dele. Mas aí o Rick chegou e disse: “se liga nesse cara” e nos apresentou o Tulio Dek. Achamos bem legal, o jeito que ele canta, o verso dele é muito a nossa cara, bem pra cima. Conhecemos ele em seguida e acabamos virando brothers.

Vocês nem chegaram a trocar idéia com o MV Bill sobre a parceria então?
Ele nem sabe disso, um dia ainda vou falar pra ele isso, o que nós pensamos dele. A outra escolha pra música também era o Mano Brown. Eu o conheci esses dias, muito gente fina. Eu não cheguei a falar com ele sobre banda porque encontrei com ele numa padaria. Ele tava lá e o cumprimentei. Eu queria um dia chegar pra ele e falar para gravar alguma coisa com a gente. Eu acho que não teríamos problema não, pela forma que ele me atendeu. Não sei se cantaria com a gente, mas ele me pareceu ser uma pessoa bem legal.

Essas mudanças no som do NX Zero tiveram influência do Rick Bonadio? Qual o papel dele na produção?
A gente fez as músicas e mostrou pra ele. Aí ele falou: “precisa de mais duas pesadas, velho”. Aí fomos, e fizemos mais duas pesadas. Foi mais por esse lado, mais guiando a gente.

As letras de vocês são bem pra cima. Na hora de escrevê-las vocês pensam no público? Procuram compor pensando em passar uma mensagem correta pra molecada?
Na real, não. Temos entre 21 e 23 anos, então escrevemos o que estamos passando mesmo. Nesse disco escrevemos muito sobre inveja. “Cedo ou tarde”, por exemplo, eu falei pro Di, que seria legal se fizéssemos uma letra sobre meu pai, que faleceu quando eu tinha dois anos. Ele escreveu a letra em 10 minutos e acabou sendo música de trabalho. O Di que faz todas as letras do NX. E o legal é que muita gente ouve e lembra de uma pessoa que perdeu, que está longe. O legal do nosso público é isso, as pessoas acabam tendo a mesma história que a gente.

“Agora” é uma resposta a esse pessoal que critica a banda? Que torce o nariz pra vocês?
Não cara, acho que isso sempre vai ter. Infelizmente nem Deus conseguiu agradar a todos, não vai ser a gente que vai conseguir. Eu digo inveja porque infelizmente tem algumas pessoas que se diziam amigos e não eram. Sobre essa galera que às vezes critica o emo, já superamos isso.

Vocês ganharam algumas das principais categorias do Prêmio Multishow desse ano: “melhor banda” e “melhor cantor”. Em 2007, haviam ganhado como banda revelação. As coisas estão acontecendo muito rápido para vocês?
Eu lembro que assistia na TV todo mundo ganhando esses prêmios, é inacreditável falar que estamos ganhando essas coisas. Eu fico feliz mano, porque a gente está dando o sangue mesmo. Ganhar esses prêmios é muito louco, é “piração”. Nosso público é demais!

Vocês sentiram a pressão do segundo disco?
Meu, foi difícil. Eu lembro que a gente estava fazendo música e estávamos muito estressados, com medo. Só ficamos tranqüilos quando gravamos a primeira música, “Cedo ou Tarde”. Agora está tudo sossegado, mas quando fomos gravar voz estava todo mundo passando mal de nervoso.

Recentemente o pessoal do Fresno soltou uma polêmica. Falaram que o hardcore morreu pra eles e que agora são pop. O que vocês acham disso?
Eu cheguei a ver o que o Lucas[vocalista do Fresno] falou. Acho que o hardcore não morreu. Vi várias bandas legais, assisti alguns shows no independente, ouvi bastante banda nova tocando. Eu acho que o NX Zero, o Fresno, a gente saiu um pouco disso. Temos um som mais pra todo mundo agora. Se for ouvir o disco, tem uma música que parece Beatles, tem outra que parece NX Zero, tem todo estilo. Tem até reggae.

Quantos shows por semana vocês estão fazendo em média?
Na semana passada a gente fez quatro, essa semana vão rolar três. É que estamos fazendo muita TV e rádio agora. Mas já chegamos a fazer uns cinco ou seis. No sexto show não dá velho, a gente está morto.