domingo, 10 de agosto de 2008

Entrevista; 'Roqueiros bem comportados'


Sinal de que os tempos mudaram - e os adolescentes, também -, hoje a banda de rock de maior sucesso entre eles, o NX Zero (de Nexo Zero), é formada por cinco jovens bem educados de classe média, famosos por tratar bem os fãs e até mesmo os funcionários dos hotéis por onde passam. Nada a ver com ícones eternizados como Kurt Cobain, o vocalista e guitarrista do Nirvana, que se suicidou em 1994. Os garotos do NX não são grandes baladeiros, adoram esporte, churrasco e pizza - como todo bom paulistano. Até o ano passado, quase todos ainda moravam na casas dos pais. Agora, com sucesso e dinheiro no bolso, a maioria partiu para vôo solo.

A rebeldia própria dos roqueiros até existe um pouco nas tatuagens espalhadas pelo corpo, no cabelo desalinhado - às vezes até meio ensebado - e na pose. E pára por aí. Os garotos do NX - o vocalista Diego José Ferrero, o Di, de 23 anos; o baterista Daniel Weksler, o Dani, de 22; o baixista Conrado Lancerotti Grandino, o Caco, de 22; e os guitarristas Filipe Duarte Pereira, o Fi, de 21, e Leandro Franco da Rocha, o Gee, de 21 - viraram os novos ídolos juvenis.

E foi por causa desse público, e não da crítica, que a banda cresceu. Em 1º de julho, foram eleitos a Melhor Banda, com 1 milhão de votos de internautas, no Prêmio Multishow de Música Brasileira, realizado no Teatro Municipal do Rio. No ano anterior, conquistaram o primeiro lugar na categoria Banda Revelação. Já no Video Music Brasil (VMB), da MTV, a banda ganhou o Hit do Ano, com Razões e Emoções, desbancando Capital Inicial, CPM 22, Natiruts e Pitty, que também concorriam. "Tem crítico que fala mal do nosso som. Mas o público gosta. E é isso que importa", diz Dani. "Tivemos 1 milhão de votos no Multishow", repete.

Por que tanto sucesso? "O NX é de uma geração mais nova que o CPM 22, por exemplo. O grupo fala a mesma língua que a garotada de 15 anos, em média", diz Rick Bonadio, presidente da Arsenal, selo e braço da Gravadora Universal. "São sensíveis, mas com atitude. Sabem falar de amor sem medo e não têm vergonha de mostrar que são bons garotos."

São mais de 800 os fãs-clubes da banda espalhados pelo Brasil, um deles oficial, com 33 mil integrantes - dos quais 3 mil pagaram R$ 20 para ter uma carteirinha, que dá alguns privilégios, como promoções de camisetas e acesso ao camarim nos dias de show. "Mas a taxa só é cobrada uma vez", diz Everton Oliveira, de 21 anos, coordenador do site e dos fãs-clubes.

"Eu tenho tudo deles: toalhinha, baqueta e palheta que usaram nos shows, revistas, pôsteres e camiseta", diz a estudante paulistana Yasmin Santos, de 17 anos, que tatuou na pele o nome de uma das músicas, Conseqüência. Uma outra canção do grupo, O Silêncio, virou o toque de mensagem de seu celular. Yasmin vai longe por causa da banda. No início do ano, seguiu para Belo Horizonte, Rio e cidades do interior de São Paulo para ver os garotos tocarem. "Assisto a um show deles a cada 15 dias, não importa onde seja", diz a fã. "Minha mãe fica um pouco preocupada e algumas vezes até vai junto."

Com fãs assim, a banda ganha presentes de todos os tipos. Ursinhos de pelúcia chegam aos montes. "Recentemente, doei mais de cem", diz Oliveira. As fãs - sim, porque a maioria é mulher - não economizam nas cartas. "Recebemos uma que, enrolada, tinha o tamanho de uma roda de caminhão. É a chamada carta-metro. As meninas colam várias folhas de sulfite."

Em troca, o NX dá toda a atenção possível para a galera. Chegam até uma hora antes dos shows para autografar fotos e camisetas. "Eles continuam exatamente como eram antes de fazer sucesso, muito profissionais e sem frescura", diz Bonadio. "São do bem de verdade. E isso faz muita diferença."

O INÍCIO

"Há sete anos e meio, quando gravaram o primeiro CD independente, Diálogo, da composição atual da banda só havia Leandro, Daniel e Filipe", conta o empresário da banda, Angelo Casarin, de 32 anos, que, na época, era dono de estúdio na Lapa, zona oeste, por onde passavam muitas bandas iniciantes. "Pouco antes de gravar o CD, o Leandro me disse que tinha um cara que tocava muito bem num condomínio da Casa Verde. Era o Diego", conta Daniel. Diego entrou na banda uma semana antes da gravação, logo seguido por Conrado, que conhecia Leandro e Daniel da Rua Teodoro Sampaio, zona oeste, local onde os três trabalhavam em lojas de instrumentos musicais.

"Colocávamos nossas músicas na internet, o que ajudava a conseguir shows pelo Brasil", diz Diego. Bastava que pagassem a passagem para a banda colocar o pé na estrada. "Dormíamos muito na van, porque não tínhamos dinheiro para o hotel." Hoje, o cachê da banda está por volta de R$ 70 mil.

"Até chegarmos na Universal, conseguimos muita coisa, diria que chegamos ao topo do independente", diz Diego. Isso aconteceu há dois anos, quando o grupo foi descoberto por Bonadio num show do Hangar 110, no Bom Retiro. A partir daí, a vida da banda mudou muito. "O esquema exigiu uma dedicação integral e a banda era a prioridade dos cinco", diz.

Daniel largou a Faculdade de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Diego, o curso de Publicidade da Universidade Anhembi Morumbi; Filipe, o de Rádio e TV das Faculdades Integradas Rio Branco; Conrado, o de Comunicação Social na Faculdade Ibero-Americana; e Leandro deixou os planos de fazer faculdade de Cinema de lado.

Os pais reclamaram. "Minha mãe até apelou, dizendo que, se me formasse, ao menos teria direito à prisão especial. Meu pai entendeu", diz Diego, que já foi vocalista de um grupo gospel. Ele é o único da banda que não é paulistano. Nasceu em Campo Grande, morou em Brasília, Porto Alegre e Argentina, até chegar a São Paulo, por volta dos 12 anos.

Em julho, mês de turnê para o lançamento do Agora, segundo CD pela Universal, fizeram uma dezena de shows pelo interior de São Paulo, em cidades como Jacareí, onde tocaram para 20 mil pessoas. Na capital, o show de lançamento será no dia 23 de agosto, no Via Funchal, na Vila Olímpia, zona sul.

Hoje, os cinco parecem irmãos. "A gente não tem tempo. Vai perdendo o contato com os amigos e se fechando entre os cinco. E vira mesmo uma família", diz Daniel. Mas o grupo tem um bom equilíbrio. Leandro é conhecido por ser o dorminhoco da turma; Filipe, o mais sossegado; Conrado, o animado; Daniel, aquele que acorda de mau humor; e Diego, o preguiçoso mais queridinho das meninas.

"Nas horas livres, aproveitamos para ficar com a família e com as namoradas", diz Daniel, que mora com a cantora baiana Pitty. "Às vezes, vamos ao Studio SP, na Rua Augusta." Mas eles são caseiros. "Fico tanto tempo viajando que quando estou em São Paulo gosto de curtir meu canto. Outra noite fiquei tocando horas, sozinho, dentro do estúdio que montei em casa", conta Conrado. Para o NX, dever e lazer se confundem. "O trabalho não é um compromisso. Não é um saco", diz Conrado. "Pode até ser cansativo, mas a gente se diverte." E as meninas deliram: "Quando o Fi fala no show", diz Yasmin, "ele diz tudo o que preciso ouvir".
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080810/not_imp220851,0.php

Nx Zero no Faustão

Download e youtube :D




nxzero-cedo_ou_tarde-(ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008)-mircmirc.mpg
http://rapidshare.com/files/136389732/nxzero-cedo_ou_tarde-_ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008_-mircmirc.mpg
Youtube
http://br.youtube.com/watch?v=BgCdlBq3u3Y



nxzero-pela_ultima_vez-(ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008)-mircmirc.mpg
http://rapidshare.com/files/136391400/nxzero-pela_ultima_vez-_ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008_-mircmirc.mpg
youtube
http://br.youtube.com/watch?v=_PNW006JaQ4



nxzero-razoes_e_emocoes-(ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008)-mircmirc.mpg
http://rapidshare.com/files/136392649/nxzero-razoes_e_emocoes-_ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008_-mircmirc.mpg
youtube
http://br.youtube.com/watch?v=VZAJuXboL0U



nxzero-disco_de_platina-(ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008)-mircmirc.mpg
http://rapidshare.com/files/136397658/nxzero-disco_de_platina-_ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008_-mircmirc.mpg
Youtube
http://br.youtube.com/watch?v=Hw_0ezxwmAw



nxzero-viagem-(ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008)-mircmirc.mpg
http://rapidshare.com/files/136397317/nxzero-viagem-_ao_vivo_domingao_do_faustao_10_08_2008_-mircmirc.mpg
Youtube
http://br.youtube.com/watch?v=0r4v9sLLnTs

CHAT do Faustão

Pra quem não participou:
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=6RiUYTISBCw
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=BVSqcMwkK9s
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=gyjb_Zbryfw
Parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=PJcTYyVkvL8
Parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=cojVT8K9QzQ
os vídeos (:

Nx no estrelas

http://www.youtube.com/watch?v=OChiRbYMMH0
Eles dançando com o Fly

http://www.youtube.com/watch?v=YQYnpqS65a4
Segundos antes da angélica entrar e dizer que eles cairam na pegadinha .

Ajudem a trazer Nx Santa Catarina.

Tem duas enquetes perguntando de qual banda vc gostaria de ver um show.

Uma enquete é pra leva-los pra Blumenau:

http://www.orkut.com.br/CommPollResults.aspx?cmm=43519772&pid=566093985&pct=1217339670&na=2&nst=1


A outra é pra ter um show no vale do itajai.
Mas nessa enquete vc deve votar em "outra banda, qual? "
E fazer um comentario "NXZERO":

http://www.orkut.com.br/CommPollResults.aspx?cmm=677318&pct=1216313352&pid=1264919373&msg=2

Vote Nx Zero na capa da 'Atrevidinha'

http://atrevida.uol.com.br/atrevidinha/
vamoo vota galeera *.*

sábado, 9 de agosto de 2008

Nx Zero Responde ás pergunta dos internautas;

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM865545-7822-NX+ZERO+RESPONDE+EM+VIDEO+AS+PERGUNTA+DAS+INTERNAUTAS,00.html
Aquelas que a gente fez no site do Casseta e Planeta :D

Vagalume entrevista Dani Weksler



Como será que é fazer parte da atual banda mais popular do Brasil? E lidar com as responsabilidades que tal posição traz.

Divulgação

NX Zero
Mais complicado ainda deve ser estar em uma banda que atrai admiradores ferrenhos e críticos ferozes quase que na mesma proporsão. Questões como essas devem estar na cabeça dos membros do Nx Zero, que saíram dos guetos do harcore mais melódico (ou emo mesmo que não deveria ser motivo de ofensa) para virar uma espécie de "artista representante do rock" em vários eventos e programas de televisão.

O Vaga-lume aproveitou o lançamento do segundo disco do grupo, "Agora", e bateu um papo com o baterista Daniel Weksler, ou melhor dizendo, Dani.

Simpático e bom papo ele tentou nos responder a essas questões e outras mais. O resultado está aí embaixo.
Entrevista

A primeira pergunta é meio óbvia até, mas como é a sensação de em menos de dois anos sair de shows pequenos e se tornar a banda mais popular do país?



É uma sensação de sonho realizado. O mais legal é subir no palco com uma outra banda que tem de estrada o que a gente tem de idade. Tá sendo uma fase maravilhosa.




E como é lidar com essa responsabilidade? Afinal com a venda cada vez menor de discos o pessoal da indústria meio que joga as esperanças em vocês não?


Divulgação

Daniel Weksler
Isso é uma coisa natural. A gente está fazendo o nosso papel e quando nós subimos no palco tudo se justifica. Todos nós temos tesão por viajar e fazer show. Essa pressão é algo que pode rolar mais no lado artístico, essa coisa de segundo disco, de ter de mostrar que viemos para ficar. Mas é um pressão boa, como por exemplo a feita pelo pessoal que trampa com a gente no estúdio, o Rick Bonadio e o Rodrigo Castanho. Eles fazem essa pressão por saber que podem extrair coisas boas da gente. E adoramos o que fazemos e no que pudermos ajudar, principalmente dentro da gravadora, com os artistas que estejam precisando, estamos aí.




E o novo disco? Vocês já estavam com planos e material pra lançá-lo já? Ou rolou uma certa pressão para entregar o material o quanto antes?



Algumas já estavam rolando há um ano e pouco, mas a gente não teve tempo de parar de verdade para compor as músicas, foi mais aquela coisa de “vamos compondo na estrada”. Antes de entrar em estúdio, a gente teve uns 15 dias pra fazer a pré-produção que na verdade foi pra fazer o cd inteiro. Foi uma porrada maluca, de ficar duas semanas sem dormir, tocando o dia todo. Mas a gente está numa sintonia muito boa e saiu tudo bem.




Vocês gostaram de gravar nesse esquema correria? Ou no futuro curtiria poder passar um ou dois anos gravando um único álbum?


Divulgação

Diego Ferrero
Não precisa tanto, mas acho que aos poucos vamos chegar em uma coisa mais saudável, até por causa da idade. Imagino que daqui 5 ou 10 anos todo mundo esteja com família e não sei se vamos ter pique pra fazer um cd em trinta dias. E acho também que com o tempo a gente não vai ser tão... requisitado não é a palavra certa, mas acho que vamos conseguir ter um pouco mais de calma, sem tanta gente em cima que nem é agora.




Você está acompanhando a discussão sobre o cd no orkut?



Com certeza, a gente entra direto.




O disco meio que dividiu os fãs, especialmente os mais antigos que reclamaram da falta de mais peso. Dá a impressão que vocês estavam querendo se afastar do hardcore melódico ou emotivo e virar uma banda que simplesmente faz música pop. É por aí?



Isso é normal, quando o primeiro CD saiu, quem conhecia a gente quando éramos independentes ficou puto também. Isso é normal, sempre vai ter quem não vai gostar, mas a gente ficou super-satisfeito com o resultado. O que pode ter irritado foi o fato de termos aberto mais o leque de composições no novo disco. E a gente descobriu que dentro do meio musical brasileiro existem muitas coisas boas além do que estávamos fazendo e não tinha sentido ficar preso naquilo. Ao tocar com esses artistas, automaticamente o nosso jeito de compor mudou. Então, querendo ou não nós vamos incomodar as pessoas que nos viam como uma banda de hardcore.




Qual é relação de vocês com o produtor Rick Bonadio. Até onde vai a influência dele dentro da banda?


Divulgação

NX Zero
Nós estamos numa vibe muito boa. A gente tem liberdade pra falar o que quiser e ele também. O Rick tocou em algumas faixas do disco e nós levamos coisas um pouco ousadas pro estúdio e ele curtiu.
E o Rick sabe o que está fazendo. Se chega uma banda lá que não tem uma puta estrutura, que não passou pelo underground, ele vai fazer do jeito dele e acabou. Mas o NX Zero já tinha feito um disco sozinho, então a coisa já tava rolando bem. É que nem aquela lenda das gravadoras controlarem os artistas. Se o cara chegar e não tiver base nenhuma, você vai ser controlado, porque não vai ter nenhum argumento, e nem tem escola pra isso.
Ele chegou num nível de confiança de perceber que a gente sabe o que está fazendo. Ele escuta muito a gente e tem muita experiência também, então é claro que nós o escutamos pra c* também.




A idéia de dar uma sofisticada no som com cordas e piano foi dele ou de vocês? É algo que gostariam de repetir mais vezes?



Nós sentimos que estávamos precisando trazer elementos novos, pra dar um brilho nas músicas e tal. O Rick falou então que tinha um amigo, que era o Eric Silver, que já tinha trabalhado com os Dire Straits, um cara fudido. Quando as músicas estavam praticamente prontas ele mandou pro cara gravar e quando ouvimos achamos que ficou maravilhoso. Outras coisas foram surgindo durante a gravação, uns lances de piano, percussão. E estamos sem preconceito, se ficou bom, se emocionou a gente não tem porque não fazer.




Como foi sair pelado na capa da rolling Stone? Aumentou o assédio em cima de vocês? (risos)


Divulgação

Filipe Ricardo
O que rolou foi que pessoal da revista chegou e disse que queria fazer uma matéria com a gente e deixou claro que não seria para falar nem bem nem mal . Que a idéia era mostrar quem nós éramos e mostrar esse momento pelo qual estamos passando. A capa então tem meio a ver com isso, essa coisa da “verdade nua e crua”. E a gente tava fazendo várias capas de revista então nessa resolvemos fazer algo diferente pra dar uma quebrada (risos).




E os seus pais e namoradas o que acharam?



Vou te falar que meu avô ficou meio assustado (risos).




Até por estarem muito populares vocês são ao mesmo tempo uma das mais amadas e também das mais criticadas do Brasil. Como vocês enfrentam as críticas? Teve algo que você leu ou ouviu sobre a banda que te deixou irritado mesmo?



A gente é relax com isso, a gente vê que quem fala mal mesmo da gente é aquele crítico mais velho, muitas vezes músico frustrado e que tem aquele espacinho há 30 anos. E você vai ver as pessoas de quem eles falam bem e são artistas que levam 30 pessoas pro show. A gente não faz som pra crítico e sim pra galera que quer ouvir o nosso som, pra fã.




Vocês regravaram "Apenas mais uma de Amor", do Lulu Santos. Porque escolheram essa? Vocês pensaram em outras canções?


Divulgação

Conrado Grandino
A gente estava entre o Djavan e o Lulu, porque a gente queria fazer uma versão de algum artista nacional pro nosso DVD. Quando a gente sentou pra tocar ela no estúdio na hora vimos que a música era aquela. E essa música marcou muita gente e queríamos mostrar uma coisa que marcou há muito tempo para um público mais novo, que é o nosso. é importante que eles saibam quem é o Lulu Santos e conheçam uma música maravilhosa como essa.




E o Lulu já disse o que achou da versão?



Sim, nos encontramos no prêmio Multishow, ele disse que adorou a versão e estamos pensando em convidá-lo para o show de lançamento do cd.




A outra música que não é de vocês é "Silêncio". Fale um pouco dela.



Essa foi feita pelo pessoal do Fresno. Eles deram meio que de presente e o legal é que querendo ou não quando você toca uma música de outra pessoa ela sai diferente.




Dá pra ver que tem uma camaradagem grande entre as bandas...



Tem que rolar, porque às vezes a gente vê que com algumas bandas que estão no cenário rola que nem uma disputa ou melhor uma inveja e rock pra mim é o contrário disso tudo. A mentalidade tem de ser algo como “pô eles estão dando certo, então vamos ficar juntos pra todo mundo dar certo”.




Vocês pensam no NX como um projeto de longo prazo?


Divulgação

Leandro Rocha
Sem dúvida. Há pouco nós fizemos um projeto pro (canal de tv a cabo) Boomerang, que vai passar em toda América Latina, com as versões em espanhol de algumas músicas. Um de nossos sonhos é o de fazer alguma coisa fora do Brasil. Não que “O Brasil seja pequeno para a gente” ou papos desse tipo, mas porque a nossa vontade é a de tocar pro maior número possível de pessoas. E a gente tem só 22 anos, quer dizer, temos bastante tempo ainda.




Que som faz a cabeça do NX Zero hoje me dia?



Que pergunta difícil cara (risos). Digo isso porque a cada dia a gente escuta alguma coisa diferente porque é um trabalho que a gente tem de fazer né? Eu estou ouvindo o cd da Duffy, eu gosto de som antigo e ela conseguiu pegar bem aquele clima. O Muse também, que tá vindo pra cá (a entrevista foi feita antes dos shows do grupo). Ele são foda. A gente tava em casa vendo esse dvd ao vivo deles e todo mundo pirou. Até quem não conhecia virou fã. A gente é muito eclético e o legal é isso, cada um da banda trás alguma coisa nova pros outros ouvirem, como o John Mayer que o nosso guitarrista, o Gê trouxe.




Você baixa muita música?



Eu prefiro comprar o CD eu sou meio romântico ainda. Aliás acabando esse papo eu vou buscar o disco solo do Taylor Hawkins (o baterista do Foo Fighters) que chegou pra mim.




"Cedo ou tarde" está em primeiro lugar aqui no Vaga-lume. Fale um pouco sobre essa música?



Essa foi uma das primeiras a chamar a atenção no CD. Quando fomos mostrar as músicas novas pro pessoal da gravadora, essa foi meio que unânime. Todo mundo que ouvia gostava. E ela tem uma mensagem forte porque foi feita pro pai do Gê que faleceu quando ele tinha dois anos. o que eu acho legal dessa música, e também do clipe, é que ela passa uma mensagem de valor à família. Porque isso é muito importante. E a gente abriu o cd com essa música, que não é a coisa óbvia. A gente não abriu o disco com uma música porrada.

Charlie Brown entrevista Nx Zero




Quando o Charlie Brown Jr foi formado, em 1992, o integrante mais velho do NxZero, o vocalista Di, tinha 7 anos de idade. Quando o Charlie Brown Jr abalou as estruturas do rock nacional com seu Transpiração Contínua Prolongada, em 1997, Di estava com doze anos e seus colegas de banda 13. O primeiro disco do NxZero saiu em 2004 e se chama Diálogo. Nesta época, o Charlie Brown Jr estava no seu sexto disco, Tamo Aí na Atividade.

As duas bandas têm em comum um público de espírito jovem, do mais rebelde ao mais retraído, e vivem momentos diferentes da carreira. É natural que haja uma curiosidade entre esses músicos e NxZero, que se apresenta na sexta-feira no Triângulo Music, e Charlie Brown Jr, que toca no sábado, toparam o desafio do CORREIO de Uberlândia e se entrevistaram. Veja o resultado. As perguntas e respostas do CBJr são do vocalista Chorão. As perguntas do NxZero são do guitarrista Gee e as respostas dele e do baixista Caco.

NXZERO: Quando eu tinha 15 anos, o Charlie Brown era uma das bandas que eu mais escutava. Isso influenciou diretamente a mim e ao o que o NX faz atualmente. O que isso significa pra você?

CHORÃO: É muito legal saber disso. O Charlie Brown sempre teve uma sonoridade forte e muito característica. A gente, junto com bandas como o Raimundos, O Rappa, Planet, Nação Zumbi, encabeçou uma safra muito relevante do rock nacional.

NXZERO: Depois de ter feito um filme, participado de campeonatos de skate, ser compositor, ser líder do Charlie Brown Jr, o que você tem vontade de realizar? Que sonho?

CHORÃO: Estou trabalhando no meu segundo filme que vai se chamar O Cobrador. Eu escrevi o roteiro, estou produzindo e vou fazer uma ponta. Isso sem falar na trilha, que junto com a banda e alguns convidados, já está em fase de desenvolvimento.

NXZERO: Eu já assisti a vários shows do Charlie Brown. As frases que você diz durante os shows são marcantes, boas, têm fundamento. Isso é por influências vividas por você?

CHORÃO: Quem sai de casa para ir num show vai para se divertir. A música tem essa função. E as mensagens que eu procuro passar nos shows não têm a intenção de dar lição de moral a ninguém, na verdade eu tento passar o que deu certo pra mim para o público que vai aos nossos shows. Tento aproveitar a oportunidade e a atenção que recebo em casa apresentação para fazer isso.

CHORÃO: Di, acho que vocês vêm lidando bem com todo esse sucesso que é resultado, sem dúvida de muito trabalho. Como que é pra você, um cara dos seus vinte e poucos anos, estar vivendo esse momento de grande ascensão?

NXZERO: É tudo muito novo, uma mudança brusca na rotina, mas é uma coisa que sempre quisemos. Desde os sete anos tínhamos banda e damos muito valor para o que está acontecendo agora. Procuramos manter os pés no chão pois são oportunidades que aparecem sempre, boas ou ruins, e cabe a nós decidirmos o caminho certo de uma forma natural. Todo o esforço que fizemos aqui tem que fazer valer agora porque essa é a hora da verdade. Temos que aproveitar este momento e se divertir muito.

CHORÃO: Quais as bandas nacionais de maior importância para vocês atualmente?

NXzERO: E muito difícil citar algumas, pois acho que cada uma contribuiu muito para enriquecer o cenário musical brasileiro, mas fora as bandas mais antigas como Capital inicial, CBJr, Titãs, Paralamas e muitas outras, Strike e o Fresno são bandas de extrema importância, por virem do mesmo lugar de onde saímos, contribui muito para o fortalecimento dessa uma nova geração.

CHORÃO: Todo mundo do meio artístico passa por isso: então, como é pra vocês lidar com a galera que joga contra, mesmo sem ter motivo, e que persiste em rotular vocês?

NXZERO: Hoje em dia nem ligamos mais, nunca fizemos um disco pensando em que prateleira da loja de CDs ele ficaria, mas sim qual o lugar que ele ocuparia na vida de alguém.

Rm 16 e Maria Fumaça têm em comum a entrada no Triângulo Music por voto popular e a batalha diária de uma banda independente que busca o sonho de viver da sua música. O baixista Alexandre Barbosa, da MaFu, e o vocalista da Rm 16, Fabinho, foram os entrevistadores desta rodada.

RM16: Qual a sensação de tocar no festival do tamanho do Triângulo music. Falem de emoção e expectativa.
MAFU: A expectativa é enorme. Queremos fazer grandes contatos, uma bela apresentação, na qual trabalhamos duas horas por dia para agradar em cheio aos fãs de música pop e black em todas as suas formas.

RM16: Vocês esperavam se classificar para a final ou não, foi surpresa?

MAFU: O nível estava ótimo, mas entramos na gana de mostrar o melhor possível. Queríamos ganhar e participar do evento era um passo que a banda deveria dar para continuar a crescer e conquistar mais espaços.

RM16: Vocês conhecem o som do RM 16, o que acham? A gente conheceu o de vocês e curtiu muito.

MAFU: Sou um bom pesquisador de música independente. Particularmente gosto de hardcore, não importa se é gospel ou não, o importante é tocar bem tocado e com uma boa mensagem, eu gostei da banda e quero ver ao vivo.

MAFU: O que vocês acham do mainstream da atual música brasileira e como se sentem tocando junto com vários ícones?

RM16: Eu acho que toca muito do que se toca demais na mídia fica sem o foco na música boa e o deixa apenas na venda. Não se preocupam mais com o que foi feito com a alma, só querem vender e ganhar em cima de direito autoral. Imagina o que é a tal “Egüinha Pocotó”? É vergonhoso. Quanto a tocar com bandas como as que foram escaladas para o festival, nos sentimos lisongeados, é um prazer enorme para gente tocar no meio dessas feras. Vamos aprender muito.

MAFU: O que os inflUencia, enquanto banda?

RM16: CPM 22, Rodox, além Das influências de cada um que convergem na Rm 16. Eu gosto muito de metal, tipo Iron Maiden, e entre os meninos tem fão de trash como Sepultura e hard rock como Nickelback.

MAFU: Qual a reaçao da moçada ao colocar o gospel e o hardcore lado a lado?

RM16: Tem sido bem aceito o fato de ser gospel e ser hardcore. Não ouvi algo parecido antes e não sofremos preconceito de bandas seculares – não gospel.

A banda Maria Fumaça encerra a sexta-feira no Triângulo Music e a Rm 16 fechará o festival no sábado.

Vídeo - Nx Zereitor Tabajara

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM865563-7822-CHEGOU+O+NXZEREITOR+TABAJARA,00.html
Casseta e Planeta (:

quinta-feira, 7 de agosto de 2008


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Para esse tópico: http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=55870573&tid=5225154163428943361&na=4
Lembrando que quando chegarmos a 100 membros sortearemos um CD do Nx Zero ORIGINAL!
beijos ;*

Novidades;

Prêmio Jovem Brasileiro 2008
Cantor Jovem: Di Ferrero
Banda Jovem: nxzero
Vamos votar no Nx?
http://www.premiojovem.com.br/
#
Nx Zero no Privê 89
Parte 1
http://rapidshare.com/files/133233391/Prive_2.wma.html

Parte 2
http://rapidshare.com/files/133234605/Prive_4.wma.html

Parte 3
http://rapidshare.com/files/133235730/Prive_5.wma.html

Parte 4
http://rapidshare.com/files/133237220/Prive_6.wma.html

Por: Ana Carla Almeida
#
NX no Casseta/ Participação+Entrevista
Participação no Programa:

http://www.mediafire.com/download.php?beefs1fyosq

Entrevista:

http://www.mediafire.com/download.php?5imyg6mzmks
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Me Leva TVZ – Vídeos-
SUPERPOP
Dia: 13/07.
Hora: 22:00
Canal: Rede TV
#
Scrap MTV
Segunda feira, Dii e o Gee vão estar no Scrap MTV
as 19hrs.
beijiiinhos ;*

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

News;

#CD agora do Nx Zero, o mais vendido do Brasil.

Fonte: http://www.hot100brasil.com/chtalbums.html


#Daqui pra Frente: Abertura da malhação
Cartaz pra você: Trilha sonora

Neste domingo, 10/08 á partir das 4 horas Nx no no Domingão do Faustão.


#Boomerang:
O programa será exibido:
* Sábado dia 30 de agosto às 21 horas pelo Boomerang.

REPRISES:

* Domingo 31 de agosto, às 17 horas!
* Terça dia 02 de setembro, às 22 horas!
* Sábado dia 06 de setembro, às 16 horas!

#Nx Zero gravou o programa 'Estrelas'[5/8 eles gravaram] do sábado, na globo, mais ainda não sei quando vai ao ar

beijos ;*
to cansadinha e vo dormir; amanha posto mais (:

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Vocalista do NX Zero, que toca domingo no Vivo Rio, comenta novo CD, cujas letras trazem desabafo da banda


RIO - O CD de estréia do NX Zero fez do quinteto uma das bandas de rock de maior sucesso do país. Mas, após dois anos em turnê, era hora de trocar o disco. Domingo, às 20h, o grupo baixa no Vivo Rio com o novo "Agora" (inteira de R$ 50 a R$ 120 e não recomendável a menores de 15 anos). O nome é oportuno para um álbum feito na correria por uma turma a fim de se valer do bom momento.

- Quase tudo foi escrito entre um show e outro, e muitas músicas falam de coisas que vivemos na turnê. Atraímos vários sentimentos. Tanto de afeição quanto de inveja. Conhecemos pessoas legais e outras que não queriam nos ver bem - comenta o vocalista Di Ferrero.

As críticas de que a banda paulista combina letras de auto-ajuda e acordes repetitivos ainda são pertinentes. Mas, ao menos, "Agora" traz um pouco mais de densidade, em boa parte graças ao uso de novos instrumentos, como violinos e banjo. Para Di, é mais que isso. Num papo com a Megazine, ele comenta as 15 faixas e diz haver semelhanças com Pink Floyd, Foo Fighters e Blink 182. Tem que ouvir para crer (ou não).
"CEDO OU TARDE": "Eu estava na casa do Gee (Rocha, guitarrista). Ele contou que tinha só 2 anos quando perdeu o pai e disse que gostaria de mandar uma carta para ele. Escrevi em cima da história."

"DAQUI PRA FRENTE": "A música começa com uma respiração forte, vozes soltas. A gente pôs um ritmo 'da hora', e a letra dá a déia de que tudo vai renovar. Para todo mundo."

"ENTRE NÓS DOIS": "O Gee fez essa. A gente levou para o estúdio e só deu um tapa. É sobre coisas do cotidiano, aqueles olhares que se cruzam, e ninguém precisa dizer mais nada."

"BEM OU MAL": "Reflexo das experiências na turnê. Tudo na vida tem seus lados bom e ruim. Com o crescimento, atraímos vários sentimentos. Tanto de afeição quanto de inveja. Conhecemos pessoas legais e outras que não queriam nos ver bem. Fomos rotulados, mas superamos."

"ALÉM DAS PALAVRAS": "É meio que a continuação da faixa anterior. É como uma música de transição. Uma coisa meio Pink Floyd, como se o disco fosse uma história, mesmo. E tem uma construção diferente."

"SILÊNCIO": "O Tavares e o Lucas, do Fresno, escreveram esta. São nossos amigos e viram que a gente estava na correria. Fizemos os arranjos no estúdio. A letra fala que, às vezes, o silêncio é importante numa conversa."

"SEGUNDA CHANCE": "O CD de estréia foi a primeira chance, e temos orgulho dele. Agora temos uma chance de conquistar ainda mais. A música é veloz e superalegre. Tem a ver com nosso momento".

"CARTAS PRA VOCÊ": "Entrou aos 45 do segundo tempo. O CD estava praticamente pronto, mas eu queria uma faixa mais acústica. Achei essa melodia do Gee meio Jack Johnson. Aí fiz a letra em coisa de cinco minutos. É uma música para luau."

"TUDO BEM": "É a melhor letra. Um desabafo. Fala de inveja, coisas que todo mundo vive. A gente começou a dar certo, e quiseram nos ver por baixo. Mas passamos por cima disso."

"NUNCA MAIS": "Foi uma das nossas primeiras músicas. Devia ter entrado no primeiro CD. Tem pegada mais hardcore, meio Blink 182. Ela mudou umas 70 mil vezes. Era muito mais pesadona."

"MELHOR PARTE DE MIM": "Você tem de pensar positivo, com a melhor parte de si. E se apoiar em quem confia. Meu herói é meu pai. A música começa devagar e explode no fim. Lembra Foo Fighters."

"INIMIGO INVISÍVEL": "Escrevi num dia péssimo, com raiva. A gente viveu muita coisa em pouco tempo. Inimigo invisível é o sentimento ruim que te derruba. Vomitei essa letra. Um cara me disse que faz pensar no chefe. Achei engraçado."

"O DESTINO": "Íamos tocar só com o piano acompanhando, mas tentamos um reggae, e ficou ótimo. Deixa o disco mais eclético."

"DIFERENÇAS": "É a mais doida. É um cara brigando consigo mesmo. Tem dias em que você ouve vozes opostas. A música é mórbida, sombria. A gente chamava de 'Cemitério'. Ela fecha o CD, como se abríssemos a gaiola dos loucos."

"APENAS MAIS UMA DE AMOR": "É a faixa bônus, uma jam com a música do Lulu Santos (ouça aqui) . Todo mundo sabia tocar. Falei com o Lulu no bastidor do Prêmio Multishow (do qual o NX Zero saiu consagrado, com três troféus), e ele disse 'eu não faria melhor'. Claro que estava brincando."
Fonte: Globo online

NxZero abre traz turnê de Agora ao Triângulo Music

É a segunda vez que a banda vai se apresentar em Uberlândia

A trajetória da banda paulista NxZero lembra histórias de jovens do primeiro mundo que, na casa dos 20 e poucos anos, estão felizes e realizados em suas carreiras. Para quem já passou pelas amarguras de um cenário independente duro e, às vezes, cruel — shows vazios, falta de estrutura, viagens longas em carros lotados, equipamento precário e muitas dívidas —, o contrato com uma gravadora (Arsenal/Universal) é o início de uma tranqüilidade que tem data de validade.

Di (vocal), Gee (guitarra e backing vocal), Dani (bateria), Fi (guitarra) e Caco (baixo) são hoje a maior banda de rock do Brasil e o lançamento do segundo disco, Agora, mostra que não estão preocupados em saber até quando isso vai durar, e, sim, em viver cada segundo desse dia-a-dia. Se hoje estão contratados por uma multinacional muito se deve àquele mesmo cenário duro e cruel do independente, que tem a particularidade de formar seguidores fiéis para uma banda.

Enquanto escolhia o que comer em um restaurante em São Paulo, no caminho para a gravadora, o guitarrista Gee falou com o CORREIO de Uberlândia. “Estamos na correria do lançamento do CD, muitas entrevistas, viagens e disso a gente não reclama. Afinal, é o nosso sonho.” Ele se lembra de quando fez seu primeiro show em Uberlândia, em um esquema pequeno — tocaram no Skala, na pequena turnê independente que foi a Uberaba e Brasília —, também lembrada pelo baterista Dani no DVD recém-lançado 62 Mil Horas Até Aqui. “Acho que tocamos para umas 200 pessoas”, disse Gee. A expectativa para o Triângulo Music é tanta, que ele quis saber mais sobre o festival.

Músicas como “Razões e Emoções”, “Além de Mim” e “Pela Última Vez” estão entre as mais tocadas do País e, do lançamento de Agora, canções como “Cedo ou Tarde” e “Cartas Pra Você” seguem pelo mesmo caminho. O grupo está em tremenda exposição na mídia e quanto mais vier melhor. “A gente só não faz algo que realmente não tenha nossa identidade. Também não queremos fazer programas direcionados só para crianças ou garotas, não que a gente não goste, apenas queremos atingir outros públicos também.”

Os meninos do NxZero têm 22 anos, com exceção de Di, que tem 23, e no momento agradecem por cada prêmio conquistado, cada show feito e cada disco vendido. “Lembro quando assinamos com a gravadora, quando conversamos com o Rick Bonadio [produtor], quando tocamos no Faustão. Só conseguia pensar no quanto lutamos por isso”, afirmou Gee.

O guitarrista, que é autodidata, só pensa em descansar, talvez, por volta dos 40 anos. Enquanto isso, prepare-se para o show de Uberlândia, que vai mesclar um repertório das músicas do Agora com outras do primeiro disco (NxZero, 2006) e quem sabe alguma coisa do Diálogo?, lançado na fase independente da banda, em 2004. Eles prometem ainda a versão de “Apenas Mais Uma de Amor”, do Lulu Santos, e “All Good Things (Come To An End)”, que Di canta com Nelly Furtado.
Fonte: Correio de Uberlândia

Para quem perdeu o diego no tira onda

Horário:
Sábado, às 22h15
Domingo, às 14h30.
Terça, às 18h30
Quarta, às 9h30
Sábado, 1h
no canal Multishow (?)

veja as reprises